Uma homenagem à mulher-mãe!

"E num dia de bendita magia, numa explosão de luz e flor, num parto sadio e sem dor, é capaz, bem capaz, que uma mulher da minha terra consiga parir a paz. Benditas mulheres." Rose Busko

O Leite Ideal

Olá,

O melhor alimento para o bebê é o leite materno. Ele preenche todas as necessidades nutricionais de um bebê até os seis meses de vida, tornando desnecessária até mesmo a ingestão de água. Ele possui anticorpos que protegem a criança de diversas doenças e diminui o risco da diarréia e desidratação. O leite materno é amigo da praticidade. Está sempre pronto e na temperatura ideal para ser consumido. É mais higiênico, porque é transferido diretamente da fonte para a boca de bebê, eliminando totalmente o perigo de contaminação.

Além de todas essas vantagens, o ato de amamentar fortalece os laços afetivos entre mãe e filho. Ao amamentar, você estabelece estreita relação de amor, carinho e calor humano, por isso é importante abraçar, aconchegar, olhar, conversar, brincar com seu bebê. Estes são gestos que contribuem para a formação sadia da criança e facilita a descida do leite. Amamentar é dar saúde e amor.

O ato de mamar provoca contrações uterinas. Essas contrações provocadas pela sucção do bebê fazem diminuir o sangramento pós-parto, e aceleram o retorno do útero às suas condições normais. O esvaziamento das mamas evita a formação de abscessos e congestões mamárias. Além disso, está provado cientificamente que a incidência de câncer nas mamas é menor entre mulheres que amamentaram.

Entre o momento do parto e a descida do leite, os seios ficam preenchidos por uma substância denominada "colostro". Trata-se de um líquido amarelado, rico em sais minerais, anticorpos, açúcar e água. Fornece ao bebê imunidade durante os primeiros meses de vida.

É necessária uma sucção insistente e vigorosa do bebê, para que o leite venha a fluir. Isso pode deixar as mães um pouco ansiosas e assustadas, levando à insegurança.

ATENÇÃO: ansiedade e insegurança atrapalham uma amamentação eficiente, além de deixar o bebê nervoso e igualmente inseguro.

A secreção do leite é o resultado de um delicado mecanismo fisiológico que sofre a influência de vários fatores, inclusive externos. Por essa razão, as condições psicológicas da mãe e as condições do ambiente em que ela amamenta são fundamentais para uma boa produção. Ansiedade, emoções violentas e excesso de preocupações podem inibir os reflexos elaborador e propulsor do leite nas glândulas mamárias.

Durante o período de amamentação, a mamãe deve dormir bem, manter-se calma, beber bastante líquido e consumir alimentos ricos em fibras, proteínas magras, sais minerais e vitaminas, tais como: frango, verduras, frutas e cereais integrais. Esses cuidados irão contribuir para aumentar a produção do leite.

Além da recomendação usual de somente usar medicação sob prescrição médica, as lactantes devem evitar o consumo de certos alimentos pelo risco de produzirem reações alérgicas. São eles: processados e ou industrializados (frios, enlatados, etc.), sementes oleosas (principalmente amendoim), frutos desidratados (uva passa, ameixa seca, tâmara seca, banana passa), frutas que fermentam (maça, uva e pêra, principalmente) frutos do mar, chocolate e leite de vaca. Além disso, é importante reduzir a ingestão de açúcares, farinhas brancas e frutas ácidas pelo risco de gases e cólicas. O mesmo vale para o feijão preto, que pode ser substituído pela variedade Azuki com sucesso e benefício para ambos. Vegetais escuros são ótima fonte de ferro, mas fermentam, devendo ser consumidos com moderação. Atenção especial deve ser dada aos alimentos que contém enxofre (carne vermelha – sobretudo as peças mais gordas – leite integral, ovos, queijo gordo e frutas secas, principalmente), ogrande vilão das temidas cólicas.

Alguns alimentos, como o alho e a salsa, deixam gosto forte no leite e podem fazer seu bebê rejeitar o peito. Se isso acontecer procure se lembrar do que você comeu antes da mamada e tente evitar o alimento futuramente.

Até a próxima!

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