Uma homenagem à mulher-mãe!

"E num dia de bendita magia, numa explosão de luz e flor, num parto sadio e sem dor, é capaz, bem capaz, que uma mulher da minha terra consiga parir a paz. Benditas mulheres." Rose Busko

Dia Internacional da Mulher

Me chamem de maluca, mas eu gosto de ser mulher. Se pudesse voltar atrás e escolher ser homem e jamais passar pelas mazelas que experimentei por minha condição de gênero, ainda assim escolheria ser mulher.

Porque veja... é, ser mulher é difícil. Teria economizado muitas lágrimas, muitas dores (físicas e emocionais) e certamente muita grana de terapia, se eu simplesmente nascesse homem. Mas e ai?

Gestei, pari, amamentei e isso não me torna mais mulher, mas certamente me fez mais feliz. Num mundo onde a mulher tem pouco ou nenhum valor, criei meus filhos - sozinha em boa parte do tempo (não, eu não sou ingrata, mas realista).

Conquistei respeito e uma carreira em prol de outras mulheres. Fiz da luta por respeito uma missão de vida e em troca a vida me brindou com a tão merecida sobrevivência.

Leva a mal não, mas tenho um puta orgulho de quem eu sou e de tudo que fiz. A vida tentou arduamente, mas não conseguiu me quebrar. Eu vim, eu vi, eu vivi, eu sofri, mas sobretudo, eu venci e venço todos os dias. E assim será até que ela, a morte, uma mulher como eu, me leve. Porque só nos braços dela me renderei... até lá, sigo lutando e vencendo.

Pra quem ainda tem dúvida, é eu sou feminista de corpo e alma e o dia de hj faz a guerreira em mim gritar - e que não me falte voz...

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